Demissão acontece no mesmo dia em que o PL 490 é aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), projeto esse que representa a destruição dos direitos indígenas.
Comemoramos por hora a queda de Salles, sabendo o que iremos enfrentar logo mais à frente. Joaquim Pereira Leite, sucessor de Salles, já integrava o MMA como Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais. Joaquim foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) por 23 anos. Ele representa o agronegócio e também é um dos impulsores dos interesses da Economia Verde, a nova roupagem do neoliberalismo para seguir explorando a natureza e os modos de vida dos povos.
Salles ficou conhecido por ser o pior ministro da história do Ministério do Meio Ambiente, tendo a desfaçatez de propor e agir para a flexibilização do licenciamento ambiental e aproveitar o caos social da pandemia para “passar a boiada”.
É preciso que Salles pague por seus crimes! No começo deste mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar a suspeita de três delitos por parte do ex-ministro: crimes de advocacia administrativa, dificultar a fiscalização ambiental e embaraçar a investigação de infração que envolva organização criminosa.
O, agora, ex-ministro é alvo de um inquérito que investiga suspeita de facilitar a exportação ilegal de madeira da Amazônia, como essa em que ele aparece sorridente pra foto. Além disso, o Ministério Público do estado de São Paulo conseguiu a quebra de sigilo financeiro do ex-ministro em uma apuração sobre enriquecimento ilícito.
Temos muita luta pela frente. Sabemos que não é apenas uma pessoa que coordena o projeto de destruição que esta gestão representa. O reinado fascista começa a ruir e precisamos barrar o avanço na Câmara das pautas que destroem nosso futuro. É preciso unidade para derrubar este governo e seu projeto neoliberal.
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