Amigas da Terra Brasil participa do 12º FIMA abordando Transição Energética Justa

 

Evento ocorre no auditório da FAMECOS, na PUCRS, em Porto Alegre (RS). Inscrições gratuitas neste link

Nos dias 12 e 13 de março, acontece, em Porto Alegre (RS), o 12º FIMA (Fórum Internacional do Meio Ambiente), com o tema Água e Energias Renováveis, busca possibilitar reflexões sobre as formas de produção de energia e o uso da água. O evento é promovido pela ARI (Associação Riograndense de Imprensa), em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, PPGCom da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e FAMECOS (Faculdade de Comunicação da PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do RS).

O 12ª FIMA será realizado de forma presencial no auditório da FAMECOS, na PUCRS (Avenida Ipiranga, 6681). No dia 12/03 (3ª feira que vem), no final da tarde, ocorre a abertura do evento e a conferência inicial com a participação de Junior Hekurari Yanomami, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami no estado de Roraima. É a 1ª vez que Junior vem à capital gaúcha. Ele irá falar sobre os problemas enfrentados pelo Povo Yanomami em suas terras, entre eles o garimpo, e o papel do jornalismo nessas situações de confronto e de crise humanitária.

A 4ª feira (13/03) concentra os painéis de exposição e de debate, iniciando às 8h30min e encerrando às 18h30min, com a leitura da carta produzida pelo 12º FIMA. A Amigas da Terra Brasil participa do 3º painel, às 16h15min, na presença da conselheira e integrante do Comitê Executivo da Federação Internacional Friends of the Earth, Lúcia Ortiz, que irá abordar o tema da Transição Energética Justa.

A programação completa do 12º FIMA pode ser acessada AQUI. Para assistir a conferência de abertura e participar dos debates, basta se inscrever neste link. A inscrição é gratuita. Não haverá transmissão online do evento.

Ajude a divulgar! E participe!

Amigas da Terra Brasil

Nalu Faria: presente! Sempre viva na luta das mulheres e por uma sociedade justa e feminista!

 

Com muita dor nos despedimos da amada guerreira e inspiradora Nalu Faria, coordenadora nacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF). Sua partida nessa 6ª feira, 6 de outubro, deixa todas e todos que lutam pela vida das mulheres e por uma sociedade mais justa, bastante tristes.

Desde a década de 1980, Nalu inspira e influencia nós, mulheres, a nos organizarmos para resistir e lutar contra todas as formas de violência e agressão contra nós. Construtora do feminismo popular, Nalu liderou importantes mobilizações e processos políticos no Brasil, na América Latina e no mundo.

Muito da luta feminista no nosso país e, especialmente na América Latina, foi construída com a participação ativa dela. Nalu está presente na formação e na atuação feminista de muitos movimentos e organizações, incluindo a Federação Amigos da Terra Internacional (Foei), Amigos da Terra América Latina e Caribe (ATALC) e nós, da Amigas da Terra Brasil.

Externamos nosso carinho à família de Nalu Faria e a todas as nossas companheiras marchantes. A garra e os ensinamentos de Nalu estarão sempre com a gente para mudar a vida das mulheres e derrotar o patriarcado. Mantemos nosso compromisso de seguirmos firmes com as companheiras, lado a lado, em marcha, até que todas as mulheres sejam livres! Pelo fim do patriarcado e do capitalismo.

Seguiremos a marcha de Nalu! 

Nalu, PRESENTE HOJE E SEMPRE!

Amigas da Terra Brasil

Divulgamos, abaixo, trecho da participação de nossa querida Nalu Faria no Seminário Regional da Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo, que aconteceu em maio deste ano, em Brasília.

Crédito da foto:  Edgardo Matioli/Radio Mundo Real
Vídeo: Tiago Rodrigues/ ATBr

Reportagem > Preservação da Floresta Amazônica: “é a soja que tem que sair, não a escola!”


Chantal Rayes/ Jornal La Libération

Na Cúpula de Belém, que começa nesta terça-feira no Brasil, os chefes de estado de oito países atravessados ​​pela floresta gigante devem discutir sua preservação. Entre os perigos, o cultivo industrial da soja. O Jornal “Libération” foi ao estado do Pará, ver de perto as populações que sofrem com a destruição das paisagens, a grilagem de terras e a poluição do solo e do ar.

O castanheiro ainda está lá, a motosserra mal o poupou. A árvore símbolo da Amazônia fica sozinha no meio de uma enorme plantação de soja nos arredores de Santarém, cidade no noroeste do Pará. Foz do maior rio do mundo, a região tornou-se, com suas terras férteis e baratas, o novo eldorado dessa semente, da qual o Brasil é o maior produtor mundial. Em ambos os lados da BR-163, os campos se estendem até onde a vista alcança. A estrada serpenteia aqui e ali entre finas faixas de vegetação.

“Em toda a bacia amazônica, a maior floresta tropical do planeta está ameaçada pela agricultura, pecuária, indústria extrativista”, compara Danicley Aguiar, do Greenpeace Brasil. Um modelo baseado no desmatamento, latifúndio e semi-escravidão . Mas, pela primeira vez, oito países que compartilham a floresta estão falando em protegê-la. Abre nesta terça-feira, 8 de agosto, em Belém, capital do Pará, uma cúpula reunindo seus presidentes sob a égide do brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.“Esta Cúpula será um sucesso se permitir delinear uma transição para um novo modelo económico capaz de conviver com a floresta, de superar a pobreza respeitando os direitos humanos”, prossegue.

Para isso, seria preciso, segundo ele, rejeitar acordos de livre comércio como o que a UE negocia com o Mercosul , mercado comum que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. “Esse acordo deve contribuir para a descarbonização dos países sul-americanos , explica Danicley Aguiar. No entanto, sua versão atual prevê, ao contrário, um aumento de nossas exportações de matérias-primas para a UE , o que implicaria uma expansão da fronteira agrícola em detrimento de todos os ecossistemas, e não apenas da Amazônia. Para Lúcia Ortiz, da filial brasileira da Amigos da Terra, as salvaguardas europeias, como a proibição de importação de produtos resultantes do desmatamento praticado após dezembro de 2020, não pode fazer nada sobre isso. “O que impediria a produção de passar por tramas totalmente regulares?” pergunta a ativista. Sua associação integra um coletivo criado no Brasil com o apoio de ONGs europeias para pressionar o governo a abandonar um acordo tachado de “neocolonial” .

“A boa vontade de Lula não será suficiente”

Durante três dias no início do ano, o Libertação acompanhou estas trabalhadoras sociais em campanha em Santarém e região. Aqui estamos no sindicato dos pequenos agricultores. Maureen Santos, coordenadora da FASE , uma organização dedicada à educação popular, explica sua abordagem. “A transição ecológica europeia corre o risco de ser às nossas custas ”, adverte. A boa vontade de Lula não será suficiente . Temos que nos manter mobilizados.” A associação explica: a Europa vai demandar cada vez mais soja, cujo óleo é considerado uma matéria-prima “renovável”, e esta monocultura requer cada vez mais terra e pesticidas. Substâncias das quais o Brasil, gigante agrícola, já é o maior consumidor mundial. “Santarém está no olho do furacão” , acrescenta o educador popular Samis Vieira.

A soja foi introduzida na região no início dos anos 2000 para satisfazer a insaciável demanda chinesa. Um morador conta como a paisagem mudou: “Além das reservas naturais, a vegetação foi totalmente arrasada”. Em toda a Amazônia, a sementinha verde torna-se então o vetor direto do desmatamento, a principal fonte das emissões brasileiras de CO2. Pressionadas pelo Greenpeace, as multinacionais que negociam a matéria-prima, como a americana Cargill e a francesa Louis-Dreyfus, comprometem-se então a não adquirir mais soja plantada em lotes desmatados após a data de 22 de julho de 2008. Mas essa moratória tem limites Segundo Danicley Aguiar:“Embora tenha ajudado a conter a destruição da floresta, não leva em consideração o desmatamento causado indiretamente pela soja.” Essa cultura se instala de fato em pastagens, avançando cada vez mais para a pecuária florestal, que se tornou a principal causa do desmatamento.

“Já nem sabemos que pesticidas usam”

Na BR-163, o município de Mojuí dos Campos, em plena serra santarena , está de ressaca. “Quando os sojeiros chegaram, a gente acreditou no progresso “, diz Sileuza Nascimento, presidente do sindicato dos trabalhadores rurais. “Isso não aconteceu. O campo está se esvaziando porque a agricultura industrial cria muito poucos empregos. Por outro lado, legou-nos a destruição da paisagem, a circulação de veículos pesados ​​de mercadorias e as doenças, devido ao uso massivo de pesticidas”. Com suas casas de madeira, Belterra, a cidade vizinha, parece saída da América profunda. E por um bom motivo. A “bela terra” foi erguida na década de 1930 por Henry Ford, a fim de garantir o fornecimento de borracha para o fabricante de automóveis. Foi a gloriosa era do látex, extraído das seringueiras, que por um breve período fez a fortuna da Amazônia.

Na escola municipal é hora do lanche. As crianças ocupam seus lugares no refeitório em um burburinho alegre. Uma semana antes da nossa visita, e novamente três dias depois, cerca de 200 alunos tiveram que ser mandados para casa, passando muito mal, culpados pela pulverização intempestiva do que o agronegócio chama modestamente de “produtos fitossanitários  . As plantações estão por perto. “A soja avança com a intenção de expulsar a escola” , acusa a professora e sindicalista Heloisa Rocha. Porém, se a escola tiver que ser fechada, as pessoas vão sair daqui, como nos municípios vizinhos. É a soja que precisa ir, não a escola.” Mas ela não tem ilusões, “o agronegócio é muito bem defendido pelos eleitos locais”.

Floresta rasgada

Para além do crescimento das explorações agrícolas, este comércio induz outros incômodos: as infraestruturas destinadas à exportação da soja também têm um impacto particularmente nefasto. Retorno a Santarém, no rio Tapajós, afluente do Amazonas. Aqui, a multinacional americana Cargill administra um gigantesco porto de exportação de soja para Europa e China desde 2003. Graças a ele, as cargas não precisam mais atravessar o país para chegar aos portos do Sul e do Sudeste. “Há uma reorientação da infraestrutura de escoamento da soja na Amazônia, porque é para cá que a fronteira agrícola se deslocou ”, explica Tatiana Oliveira, pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados da Amazônia da universidade do Pará.Portanto, é mais econômico exportar da Amazônia, mesmo que essa infraestrutura destrua a floresta e os territórios dos índios.” Outro projeto do agronegócio e defendido pelo ministro dos Transportes de Lula: uma ferrovia de 900 quilômetros que deve cruzar o Pará com o risco de devastar cerca de 50 mil quilômetros quadrados de floresta.

Lúcia Ortiz, da filial brasileira da Amigos da Terra, diz estar preocupada com os grandes projetos defendidos pelo governo para reanimar a economia, mas não só. “É igualmente preocupante a tentativa de mercantilização da natureza por parte dos países ricos que, ao invés de reduzir suas emissões de CO2, buscam compensá-las nos países menos desenvolvidos por meio de mecanismos como o crédito de carbono. » E para concluir: “Vamos para Belém com muita apreensão”.

Chantal Rayes é uma jornalista que viajou ao estado do Pará a convite da Frente contra o Acordo UE-Mercosul no início de 2023

* Matéria originalmente publicada no Jornal francês Libération
** Matéria traduzida em português retirada do site da ONG Fase

 

 

Bienvenidas Amigas de la Tierra Brasil

 

Feminismo Popular y Justicia Ambiental. En la lucha, desmantelando el patriarcado y el neoliberalismo

Asumir nueva identidad significa revisitar el pasado bajo otra perspectiva, alterando también el curso del ahora y del futuro. En ese movimiento que no termina, reflexionamos sobre quienes somos, quienes estamos en este instante y sobre cómo nos organizamos para seguir transformando la realidad. Un cambio que trae la reflexión sobre las posibilidades de un futuro con justicia ambiental, social, económica, de género, y libre de todas las formas de explotación y opresión; y que, en la práctica, construye las posibilidades y alianzas para que este futuro sea posible.

Asumir una nueva identidad pasa por acoger nuestras transformaciones en la historia, en las personas, en nuestras pieles colectivas. Trayectoria que recurre nuestro ser, nuestras ropas, nuestra Casa(nat), nuestras(s) comunidad(es), alianzas, redes y entorno, sea una ciudad, campo, bosques, aguas… el mundo.

Nosotras, la gente que asumió el legado de una organización social en el cambio del milenio, hemos cultivado y resignificado, en nuestra lucha y acción política, la identidad y el propósito que hoy son parte de un movimiento por justicia ambiental. Un movimiento diverso, plural, multisectorial y que gana más unidad y coherencia a medida que nos desarrollamos como individualidades, organizadas y en movimiento.

Esa longa caminada se transforma y se refleja, hoy, en símbolos muy importantes para nosotros: 

* El eterno ouroboro – de la continuidad y transformación, del abrazo y de la unidad, de la solidaridad internacionalista que une organizaciones de personas amigas de la tierra por todo el planeta en una federación global de organizaciones ambientalistas de base, aliada estratégicamente con los movimientos igualmente internacionales e internacionalistas de Vía Campesina y de la Marcha Mundial de las Mujeres;

* De la defensa de la naturaleza y de los derechos difusos de la sociedad a la lucha política en defensa de la democracia y contra el neoliberalismo, por la Justicia Ambiental, contra el Racismo Ambiental y en la construcción del Feminismo Popular para desmantelar el patriarcado, el trazo del árbol asume la forma del puño cerrado. Símbolo erguido en el posicionamiento y en la lucha contra todas las formas de opresión, marcado en la lucha antirracista, pero también por el levante de los pueblos que siempre se han rebelado contra la esclavitud, el desalojo y las violencias contra sus cuerpos, territorios y su rol en la sociedad: las mujeres, los pueblos indígenas, el pueblo negro y quilombola.

* En esta Tierra Brasil, verde de tantas sombras, diásporas, sufrimientos, golpes y disputas por la abundancia de sus aguas, bosques, culturas y cantos, queremos ver florecer generaciones y generaciones de personas amigas de la tierra que, en marcha, en alianza y con esperanza que solo la organización y la lucha social pueden generar, cambian el mundo.

En su Asamblea General Ordinaria, Amigas de la Tierra Brasil acoge su nuevo nombre y su nueva identidad, celebrando 40 años de la organización como membro de la mayor federación ambientalista de base en el mundo: Amigos de la Tierra Internacional (Friends of the Earth), integrada actualmente por organizaciones nacionales como la nuestra en 75 países, además de Brasil.

Esa organización, empuñando el logotipo de un árbol como la mayoría de las organizaciones del movimiento ambiental en los años 70, fue abrazada por el ouroboro del logotipo de la federación Friends of the Earth. Después, fuimos deconstruyendo y rehaciendo, en la lucha, nuestra identidad. En los días de hoy, los contornos de ese árbol se enraízan en la lucha solidaria e internacionalista, contra las opresiones de clase, raza y género, y se mezcla con el puño erguido, que tomamos prestado del movimiento negro, sumándonos con orgullo a las causas sociales y ambientales de nuestro tiempo.

Nuestra historia refleja, también, los avances y desafíos de la lucha de las mujeres. 40 años atrás, un grupo de mujeres necesitó convertirse en un colectivo mixto para integrar la red internacional de Amigos de la Tierra Internacional y, aunque fuera mayoría, asumió la imposición lingüística patriarcal definiéndose como AmigOs de la Tierra. Hoy, nuestra organización está compuesta por una nueva generación de personas AmigAs de la Tierra, diversas en géneros, raza, orientación sexual, edad, dones y capacidades únicas.

AmigAs de la Tierra que son y están comprometidas con la lucha internacionalista y determinadas a luchar para desmantelar las opresiones del racismo y del colonialismo, del machismo, del patriarcado, del sexismo, de la misoginia y da LGBTfobia, del capitalismo, del neoliberalismo, militarismo e imperialismo, en la lucha de clases y de la división sexual e internacional del trabajo.

Nuestras mentes y cuerpos son y están diferentes. Ciertas de que el pasado ya no nos sirve, damos, contentas, este paso nuevo e incierto, pero con la certeza de que estamos en constante cambio y transformación. Nuestra firmeza en la lucha es lo que nos guía para avanzar por un mundo más justo y solidario.

¡Que vivan las Amigas de la Tierra Brasil!

Amigas de la Tierra Brasil

Porto Alegre (RS), 21 de julio de 2023

Welcome Friends (Amigas) of the Earth Brazil

 

Popular Feminism and Environmental Justice. Fighting, dismantling patriarchy and neoliberalism.

Assuming a new identity means revisiting the past with a different perspective, and also changing the present and the future. In that endless movement, we reflect on who we have been and who we are in this moment and on how we organise ourselves to keep transforming reality. A change which brings the reflection on the possibilities for a future with environmental, social, economic and gender justice, free from all forms of exploitation and oppression. One which may build in practice the possibilities and alliances to make that future possible.

Assuming a new identity means embracing our transformations through history, in people, in our collective skins. A path that permeates our beings, our clothes, our house Casa(nat), our communities, alliances, networks and surroundings, be it in a city, countryside, forest, waters… the whole world.

We, the people who took over the legacy of a social organisation at the turn of the millennium, have cultivated and resignified the identity and purpose of our political struggle and action. That purpose is now part of a movement for environmental justice. A movement which is diverse, plural, multisectorial, and which acquires more unity and coherence as we develop our individualities organised in a movement.

That long walk is transformed and reflected today in symbols which are very important to us:

* The eternal ouroboros – of continuity and transformation, of hug and unity, of internationalist solidarity which unites organisations of people who are friends of the earth all over the planet in a global federation of community-based environmentalist organisations, strategically allied with movements which also are international and internationalist of Via Campesina and the World March of Women.

* From the defence of nature and the diffuse rights of society to the political struggle in defence of democracy and against neoliberalism, for Environmental Justice, against Environmental Racism and building a Popular Feminism to dismantle patriarchy, the drawing of the tree takes the shape of a clenched fist. A symbol used in the fights against all forms of oppression, especially in anti-racist fight, but also in the rise of the peoples who have always rebelled against slavery, eviction and violences against their bodies, territories and their role in society: women, indigenous peoples, black and quilombola people.

* In this Brazilian Land, green with so many shadows, diasporas, suffering, coups and disputes over the abundance of its waters, forests, cultures and songs, we want to see many generations of people who are friends of the Earth blooming. Marching, allied with the hope that only organisation and social struggle can generate, they change the world.

In its new Ordinary General Assembly, Friends (Amigas) of the Earth Brazil embraces its new name and new identity, celebrating 40 years of the organisation as a member of the greatest environmentalist federation in the world: Friends of the Earth International, now integrated by national organisations like ours in 75 countries besides Brazil.

That organisation, bearing the logo of a tree like most organisations in the environmental movement in the 70’s, was embraced by the ouroboros in the logo of the federation Friends of the Earth. Then we deconstructed and rebuilt our identity as the fight went on. Nowadays, the contours of that tree are rooted in the solidary and internationalist struggle against oppressions of class, race and gender; and they join the raised fist which we borrowed from the black movement, proudly taking part in the social and environmental causes of our times.

Our history also reflects the advances and challenges of women’s struggle. 40 years ago, a group of women needed to become a mixed collective to integrate the international network of Friends of the Earth International, and even being a majority, they accepted the patriarchal linguistic imposition defining themselves as Friends (AmigOs, masculine) of the Earth. Today, our organisation is composed of a new generation of people who are AmigAs (feminine) of the Earth, diverse in genders, race, sexual orientation, age, gifts and unique capacities.

Friends (AmigAs) of the Earth who are committed to the internationalist fight, and determined to fight to dismantle the oppressions of racism and colonialism, machismo, patriarchy, sexism, misogyny, LGBT phobia, capitalism, neoliberalism, militarism and imperialism, in the class struggle and the sexual and international divisions of labour.

Our minds and bodies have been and are different. Certain that the past is no longer of service to us, we happily take this new and uncertain step, sure that we are in constant change and transformation. Our strength in the struggle is what guides us towards a more just and solidary world.

Long live Amigas da Terra Brazil!

Amigas da Terra Brasil (Friends of the Earth Brazil)

Porto Alegre (RS), 21 June 2023

Assembleia da Amigas da Terra Brasil celebra 40 anos na luta internacionalista pela justiça ambiental

 

Reunião foi marcada pela aprovação da prestação de contas do último ano e pela posse do novo Conselho Gestor da organização para o triênio 2023/2026. A Assembleia ainda inaugurou a nova identidade visual da entidade, que assume um nome mais plural e representativo para o nosso tempo: assim nasce a AmigAs da Terra Brasil!

Assumir nova identidade significa revisitar o passado sob outra perspectiva, alterando também o curso do agora e do futuro. Nesse movimento que não finda, refletimos sobre quem somos, quem estamos neste instante e sobre como nos organizamos para seguir transformando a realidade. Uma mudança que traz a reflexão sobre as possibilidades de um futuro com justiça ambiental, social, econômica, de gênero e livre de todas as formas de exploração e opressão. E que, na prática, constrói as possibilidades e alianças para que este futuro seja possível”. Assim inicia o texto de apresentação da Amigas da Terra Brasil e da sua nova identidade visual, lido durante a assembleia ordinária da organização, realizada na CaSAnAT na noite de 6ª feira (21/07), em Porto Alegre (RS). O trecho sintetiza o que representa essa reunião, que deu fim a uma gestão que, em meio à pandemia mundial da COVID e os desafios impostos à própria sobrevivência humana, precisou resistir a ataques fascistas, de setores econômicos e de governos contrários aos direitos do povos a uma vida mais justa, igualitária e ao ambiente ecologicamente equilibrado. 

A assembleia da Amigas da Terra Brasil mostrou que essas lutas não foram travadas sozinhas. Estiveram presentes pessoas associadas, trabalhadoras, prestadoras de serviço, aliadas, organizadas e parceiras de longa data que, durante a pandemia, estreitaram ainda mais os laços, levando ações de ajuda e de solidariedade a territórios e comunidades que precisavam. Participaram representantes do CIMI Sul (Conselho Indigenista Missionário), que atuou, junto com a Amigas da Terra Brasil, nas retomadas do povo indígena Guarani por seus territórios; da Marcha Mundial de Mulheres e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), com os quais, desde 2020, articulamos a Aliança Feminismo Popular (AFP), uma frente que contribuiu com cestas básicas e ajudou a organizar mulheres da periferia para buscar alternativas coletivas para combaterem as violências e sustentarem a si e a suas famílias. 

A Amigas da Terra Brasil também tem apoiado a Cozinha Solidária da Azenha, em Porto Alegre (RS), iniciativa do MTST de combate à fome nas cidades brasileiras, implementada durante a pandemia. Outra parceria importante que se fez presente foi a Comunidade Kilombola Morada da Paz (CoMPaz), de Triunfo (RS), que enfrenta uma luta bastante dura na Justiça para que seja consultada e respeitada, conforme prevê a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) no processo de licenciamento das obras de ampliação da BR 386.

Nesses últimos três anos, a Amigas da Terra Brasil também sofreu ataques diretos do Governo Bolsonaro, que tentou despejar a organização do prédio público que ocupa e transforma há quase 20 anos (cedido pelo Patrimônio da União à entidade em 2004) na capital gaúcha. Apoiamos e nos envolvemos em lutas que já travamos há anos, como a defesa da água e dos serviços públicos, ao nos colocarmos contra a privatização da empresa pública CORSAN pelo governo gaúcho, assim como contra a venda dos parques urbanos e unidades de conservação estaduais e nacionais e no combate aos projetos de megamineração via Comitê de Combate à Megamineração, articulação que compusemos com outras organizações no RS. Denunciamos, junto com comunidades camponesas assentadas da Reforma Agrária, os impactos dos agrotóxicos na produção agroecológica, na saúde humana e animal e no meio ambiente, bem como exigimos que as autoridades competentes garantam que as famílias possam produzir de forma saudável, sem serem pulverizadas com veneno pelo agronegócio. 

Entre outras parcerias nacionais e internacionais, destacaram-se as articulações que criaram a Lei Marco sobre Direitos Humanos e Empresas (PL 572/2022) e outras iniciativas visando responsabilizar as transnacionais por seus crimes e violações de direitos no Brasil e em outros países, e a Frente Brasileira Contra o Acordo Mercosul – UE (União Europeia), tratado comercial assinado pelo Governo Bolsonaro que organizações sociais brasileiras, sul americanas e europeias pressionam para que seja parado e rediscutido de forma ampla com a sociedade e as comunidades e povos afetados.

Avaliamos que nossa ação política antifascista, em defesa da democracia e contra o neoliberalismo, em Jornada Continental que une diversos movimentos populares na região, pôde também ser celebrada na virada do ano com a mudança de governo no Brasil. Assim, findamos essa gestão no esperançar por melhores tempos para os nossos povos, celebrando em Junho, em Brasília, a Assembleia Anual da ATALC (Amigos da Terra América Latina e Caribe) junto às nossas alianças para desmantelar o poder das empresas transnacionais e pela integração regional, com feminismo popular e justiça ambiental.

Seminário realizado pela ATALC, Jornada Continental e ATBr neste ano em Brasília. Crédito: Edgardo Mattioli/ Rádio Mundo Real

Assembleia aprova prestação de contas e aclama nova gestão 2023-2026

Além do relatório de atividades, a presidenta Lúcia Ortiz e a tesoureira Patrícia Gonçalves, junto ao Conselho Fiscal da entidade, apresentaram, na assembleia de 6ª feira (21/07), a prestação de contas 2022/2023, que foi aprovada pelos presentes.

O  momento foi de compor os novos Conselho Fiscal e Conselho Diretor da entidade para os próximos três anos. A nominata do Conselho Gestor foi colocada para votação, sendo aprovada por aclamação pelos presentes e pelas presentes.


Conselho Diretor da Amigas da Terra Brasil – Gestão 2023-2026 (foto acima):

Letícia Paranhos – Presidenta
Patrícia Gonçalves –
Vice – Presidenta
Lúcia Ortiz –
Tesoureira
Clarissa Abreu –
Secretária
Fernando Campos –
membro do conselho
Cláudia Ávila –
membro do conselho
Andre Guerra – membro do conselho
Cristiane Cubas –
membro suplente
Leandro Fagundes –
membro suplente

 

Amigas da Terra Brasil comemora 40 anos de membresia na federação internacional assumindo nova identidade


A assembleia ordinária deste ano celebrou os 40 anos que a Amigas da Terra Brasil integra a maior federação ambientalista de base no mundo: a Amigos da Terra Internacional (Friends of the Earth International), composta atualmente por organizações nacionais como a nossa em 75 países, para além do Brasil. Como marco deste momento, mas também refletindo as mudanças que ocorreram na entidade e na sociedade ao longo dos anos, a organização apresentou a mudança de nome, passando de Amigos da Terra Brasil para AmigAs da Terra Brasil. Também mostramos a nova identidade visual, construída nas várias instâncias da organização e efetivada pela equipe de Comunicação.

 

Neste texto, divulgamos os motivos que temos para abraçar essas mudanças: http://www.amigosdaterrabrasil.org.br/2023/07/24/nossas-boas-vindas-a-amigas-da-terra-brasil/ 

Certos de que o passado não nos serve mais, damos, contentes, este passo novo e incerto, mas com a certeza de que estamos em constante mudança e transformação. Nossa firmeza na luta é o que nos guia para avançarmos por um mundo mais justo e solidário.

 

Confira nossa galeria de fotos da Assembleia da Amigas da Terra Brasil:

Assembleia da Amigas da Terra Brasil celebra 40 anos na luta internacionalista pela justiça ambiental

Amigas da Terra Brasil

Crédito das fotos da matéria: Jonatan Brum e Divulgação/ ABTr

Nossas boas vindas à Amigas da Terra Brasil

Feminismo Popular e Justiça Ambiental. Na luta, desmantelando o patriarcado e o neoliberalismo

Assumir nova identidade significa revisitar o passado sob outra perspectiva, alterando também o curso do agora e do futuro. Nesse movimento que não finda, refletimos sobre quem somos, quem estamos neste instante e sobre como nos organizamos para seguir transformando a realidade. Uma mudança que traz a reflexão sobre as possibilidades de um futuro com justiça ambiental, social, econômica, de gênero e livre de todas as formas de exploração e opressão. E que, na prática, constrói as possibilidades e alianças para que este futuro seja possível.

Assumir uma nova identidade passa por acolher as nossas transformações na história, nas pessoas, em nossas peles coletivas. Trajetória que percorre nosso ser, nossas roupas, a nossa Casa(nat), as nossa(s) comunidade(s), alianças, redes e entorno, seja ele uma cidade, campo, florestas, águas… o mundo.

Nós, as pessoas que assumiram o legado de uma organização social na virada de um milênio, cultivamos e ressignificamos, na nossa luta e ação política, a identidade e o propósito que, hoje, faz parte de um movimento por justiça ambiental. Um movimento diverso, plural, multissetorial e que ganha mais unidade e coerência à medida em que nos desenvolvemos como individualidades, organizadas e em movimento.

Essa longa caminhada se transforma e se reflete, hoje, em símbolos muito importantes para nós: 

* O eterno oroboro – da continuidade e transformação, do abraço e da unidade, da solidariedade internacionalista que une organizações de pessoas amigas da terra por todo o planeta em uma federação global de organizações ambientalistas de base, aliada estrategicamente aos movimentos igualmente internacionais e internacionalistas da Via Campesina e da Marcha Mundial das Mulheres;

* Da defesa da natureza e dos direitos difusos da sociedade à luta política em defesa da democracia e contra o neoliberalismo, pela Justiça Ambiental, contra o Racismo Ambiental e na construção de Feminismo Popular para desmantelar o patriarcado, o traço da árvore assume a forma do punho cerrado. Símbolo erguido no posicionamento e na luta contra todas as formas de opressão, marcado na luta antirracista, mas também pelo levante dos povos que sempre se rebelaram contra a escravidão, o despejo e às violências contra seus corpos, territórios e seu papel na sociedade: as mulheres, os povos indígenas, o povo negro e quilombola.

* Nesta Terra Brasil, verde de tantas sombras, diásporas, sofrimentos, golpes e disputas pela abundância de suas águas, florestas, culturas e cantos, queremos ver florescer gerações e gerações de pessoas amigas da terra que, em marcha, em aliança e com esperança que só a organização e a luta social podem gerar, mudam o mundo.

Em sua Assembleia Geral Ordinária, a Amigas da Terra Brasil acolhe seu novo nome e sua nova identidade, celebrando 40 anos da organização como membro da maior federação ambientalista de base no mundo: a Amigos da Terra Internacional (Friends of the Earth), integrada atualmente por organizações nacionais como a nossa em 75 países, para além do Brasil.

Essa organização, empunhando o logo de uma árvore como a maioria das organizações do movimento ambiental nos anos 70, foi abraçada pelo oroboro do logo da federação Friends of the Earth. Depois, fomos desconstruindo e refazendo, na luta, a nossa identidade. Nos dias de hoje, os contornos dessa árvore se enraízam na luta solidária e internacionalista, contra as opressões de classe, raça e gêneros, e se mistura ao punho erguido, que tomamos emprestado do movimento negro, unindo-nos com orgulho às causas sociais e ambientais dos nossos tempos.

Nossa história reflete, também, os avanços e desafios da luta das mulheres. Há 40 anos, um grupo de mulheres precisou se tornar um coletivo misto para integrar a rede internacional da Amigos da Terra Internacional e, mesmo sendo maioria, assumiu a imposição linguística patriarcal definindo-se como AmigOs da Terra. Hoje, nossa organização é composta por uma nova geração de pessoas AmigAs da Terra, diversas em gêneros, raça, orientação, sexual, idade, dons e capacidades únicas. 

AmigAs da Terra que são e estão comprometidas com a luta internacionalista e determinadas a lutar para desmantelar as opressões do racismo e do colonialismo, do machismo, do patriarcado, do sexismo, da misoginia e da LGBTfobia, do capitalismo, do neoliberalismo, militarismo e imperialismo, na luta de classes e da divisão sexual e internacional do trabalho.

Nossas mentes e corpos são e estão diferentes. Certos de que o passado não nos serve mais, damos, contentes, este passo novo e incerto, mas com a certeza de que estamos em constante mudança e transformação. Nossa firmeza na luta é o que nos guia para avançarmos por um mundo mais justo e solidário.

Viva a Amigas da Terra Brasil! 

Porto Alegre (RS), 21 de Julho de 2023

Amigas da Terra Brasil

*Crédito da foto: Jonatan Brum/ ATBr

Projeto de lei 572/22 e a necessidade de responsabilizar as empresas pelos crimes cometidos contra os direitos humanos no Brasil

Organizações civis e sindical e movimentos sociais realizam, de 14 a 16 de Março, em Brasília, um seminário para debater a importância de regulamentar a atuação de empresas nacionais e estrangeiras no Brasil. Para isso, defendem a aprovação do PL 572/22 – Lei Marco Sobre Direitos Humanos e Empresas, projeto de lei de autoria coletiva que tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

O Seminário Direitos Humanos e Empresas, o Brasil na Frente – Lei Marco no caminho global de mais regras para as empresas ocorre no prédio da CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares), no Núcleo Bandeirante, no Distrito Federal. A atividade é organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), a entidade ambientalista Amigas da Terra Brasil, FES – Brasil (Fundação Friedrich Ebert), Homa – Centro de Direitos Humanos e Empresas, MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) e a Oxfam Brasil.

A atividade inicia no dia 14/03 à tarde e prossegue até a noite do dia 15/03, com mesas de debate com convidados. O dia 16/03 será marcado por uma reunião com parlamentares sobre o PL 572/22 na Câmara dos Deputados, das 9h às 13h, com a presença de comunidades atingidas por crimes cometidos por empresas e organizações da sociedade civil. Além das entidades promotoras, confirmaram participação no seminário o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida; o deputado federal Helder Salomão (PT/ES), um dos propositores do PL;  a organização quilombola CONAQ; o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e CPT (Comissão Pastoral da Terra); órgãos judiciários, entre eles o MPF (Ministério Público Federal), o MPT (Ministério Público do Trabalho) e a DPU (Defensoria Pública da União); CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos); a ONG Justiça Global e o veículo de comunicação Repórter Brasil, especializado em denunciar situações de trabalho análogo à escravidão (confira a programação completa no final do texto).


O QUE É O PL 572/22

O PL 572/22 cria a lei marco nacional sobre Direitos Humanos e Empresas e estabelece as diretrizes para a promoção de políticas públicas sobre o assunto. Este projeto de lei foi apresentado em 14 de Março passado pelos deputados federais na época Helder Salomão (PT/ES), Carlos Veras (PT/PE), Áurea Carolina (PSOL/MG) e Fernanda Melchionna (PSOL/RS), articulado com organizações e movimentos sociais, pesquisadores, universidades, assessores jurídicos populares, ambientalistas e comunidades atingidas, especialmente pelo rompimento das barragens de rejeito de mineração nas cidades de Mariana (2015) e de Brumadinho (2019), em Minas Gerais. O estouro das duas barragens provocou a morte de 290 pessoas e deixou dezenas feridas e desalojadas, as quais brigam até hoje na Justiça por reparação financeira e pela devida responsabilização das mineradoras e empresas envolvidas na atividade.

Atualmente, o PL 572/22 tramita na Câmara dos Deputados. Se aprovado no Congresso Nacional, será a primeira lei com este teor em todo o mundo. A lei marco avança para a responsabilização de empresas nacionais e estrangeiras com atuação no Brasil por violações aos direitos humanos, reconhecendo obrigações ao Estado e às mesmas, e estabelecendo, ainda, medidas de prevenção, monitoramento e reparação, bem como direitos às populações atingidas. Esta lei poderia ser aplicada em situações de desrespeito às pessoas e ao meio ambiente, seja na área da mineração, em ocorrências de trabalho análogo à escravidão (como o caso recente envolvendo vinícolas na Serra Gaúcha), em casos de despejos forçados de ocupações de moradia, entre tantos outros.

Confira artigo da Amigas da Terra Brasil sobre o PL 572/2022 publicado no jornal Brasil de Fato clicando AQUI

 

SERVIÇO
Seminário Direitos Humanos e Empresas, o Brasil na Frente – Lei Marco no caminho global de mais regras para as empresas 

Dias 14 e 15 de Março – das 14h às 17h (no dia 14/03) e das 10h às 19h (no dia 15/03)
Na sede da CONTAG (SMPW Quadra 01 Conjunto 02 Lote 02 – Núcleo Bandeirante) – Brasília/ DF

Reunião com parlamentares na Câmara dos Deputados sobre o PL 572/22
Dia 16 de Março – das 9h às 13h
Câmara dos Deputados – Brasília/ DF (sala a ser confirmada)

 

PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO

DIA 1 – 14/03

14h às 15h – Abertura: Direitos Humanos e Empresas: os desafios na nova etapa do Brasil.
Apresentação da problemática dos direitos humanos e empresas no Brasil e da visão das novas autoridades nacionais sobre a temática.
Palestrantes: Silvio Almeida (Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania), Gonzalo Berrón (FES Brasil), Leandro Scalabrin (MAB), Dulce Pereira (CNDH/UFOP), Deborah Duprat (PFDC)

15h às 17h – Mesa 1: A necessidade da Lei Marco de Direitos Humanos e Empresas como norma clara e eficaz para a defesa dos direitos humanos no Brasil.
Apresentação e debate sobre as novas e velhas realidades das violações de direitos humanos por empresas no Brasil em diversos setores econômicos e sociais desde a perspectiva da sociedade.

Palestrantes: Jandyra Uehara (CUT), Cláudia Ávila (MTST RS), Gabriel Bezerra (CONTAR), Mariana Vidal (CPT NE), Selma Dealdina (CONAQ)


DIA 2 – 15/03

10h às 12h – Mesa 2: Legislação Brasileira: desafios das normas atuais e da sua aplicação.
Análise da aplicação da lei para a prevenção, defesa e acesso à justiça das populações atingidas por violações de direitos humanos produto da ação de empresas. Lições apreendidas e o caminho para combater a impunidade.

Palestrantes: Melisanda Trentin (Justiça Global), Thales Coelho (MPF), Fabiana Severo (DPU), Tchenna Maso (HOMA), Illan Fonseca (MPT)


14h às 16h – Mesa 3: Explicando o PL 572/22: O que faz da lei marco pioneira no mundo?

Apresentação do PL 572/22 pelas suas autoras e autores, natureza e alcance do projeto, estado parlamentar e os caminhos para sua aprovação.

Palestrantes: Gustavo Ferroni (Oxfam Brasil), Manoela Roland (Homa), Antônio Megale (CUT), Helder Salomão (PT/ES)


17h às 19h – Mesa 4: Marcos normativos vinculantes: o caminho do “novo normal” em matéria de direitos humanos e empresas no mundo.

Apresentação do debate no contexto internacional: tratado vinculante, devida diligência, experiências internacionais de nacionais para o respeito dos direitos humanos nas cadeias internacionais de produção.

Palestrantes: Andressa Soares (Homa), Julia Neiva (Conectas), Leticia Paranhos (ATBr), Iván González (CSA), André Campos (Repórter Brasil)


DIA 3 – 16/03

9h às 13h – Atividade Especial: Reunião com parlamentares na Câmara dos Deputados.
Atualização do debate na nova Câmara dos Deputados, relevância do PL desde a perspectiva legal e da realidade das violações dos direitos humanos no Brasil em 2023.

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